Olá amigos leitores do Portal! Hoje venho falar de uma banda relativamente nova, a Sentenced Soil, banda de São Paulo que eu tive a grata surpresa em conhecer através de um evento ao qual a minha própria banda irá se apresentar. Após ouvir seu som em alguns vídeos, logo me interessei em noticiá-los aqui para a galera que ainda não conhece, ou para os que conhecem e querem prestigiar o trabalho da banda. Vamos bater um papo muito agradável com a Jenny, vocalista da Sentenced Soil.
OPDM - Olá Jenny, conte para nós um pouquinho sobre a Sentenced Soil, quem deu início ás atividades da banda e quando foi?
Antes de mais nada, obrigada Vivi por nos dar esse apoio/oportunidade. É muito gratificante perceber que o nosso som está alcançando patamares maiores, e isso só nos motiva!
Bom, o início da banda foi em Julho de 2010, eu (Jennifer) iniciei o projeto junto com um dos ex-integrantes da banda, onde de início seríamos um Draconian Tribute (até então, éramos os únicos no Brasil a fazer esse trabalho).
Conseguimos coisas bacanas pra banda, o próprio vocalista do Draconian nos deu uma força com as letras que não estavam completas na internet, e também, comentou nossos vídeos reconhecendo nosso trabalho e dizendo se sentir muito grato pela homenagem (algo muito foda para uma banda que, na época, tinha pouco mais de um ano de atividade!).
OPDM – Ultimamente essa pergunta não pode faltar em qualquer entrevista que façamos. Como é levantar a bandeira da música autoral no Brasil, no estilo Doom Metal especialmente?
Então Vivi... as bandas de Doom Metal são verdadeiras guerreiras nesse cenário musical do Brasil! Tanto elas, quanto todas as outras de todos os outros estilos! Fazer som autoral é literalmente quebrar barreiras. Ainda mais agora, com essa crise, as coisas tendem a ficar mais difíceis, porém, não é motivo para desisitir. Jamais. A Sentenced Soil hoje, está mais amadurecida e não colocamos nosso som como "Doom Metal" mais, por mais que isso tenha sido um episódio importante na nossa história e nos tenha ajudado a evoluir muito como músicos. Inclusive, somos gratos por todo o aprendizado que tivemos nesse período e é algo que jamais deixaremos de reconhecer. Porém, nosso som está agressivo/pesado com as partes melódicas que compõem nossa característica, mas não acreditamos mais fazer "Doom". É claro que, ouvimos nossas bandas preferidas (Paradise Lost, Draconian, My Dying Bride e até Amorphis na fase antiga ainda são boas influências) e etc, mas, nosso som não tem esse "Doom", devido ouvirmos também outros estilos. Nosso som representa a nossa verdade, o que curtimos tocar, ouvir, escrever e fazer. Seria muito ruim se pensássemos em limitar a nossa vontade, então, resolvemos exteriorizar, de forma mais amadurecida, as nossas composições. Acredito que vocês vão curtir, o nosso som tem pegada e claro que todo amante do METAL curte esse estilo justamente pelo PESO.
OPDM - Qual é a resposta do público em relação a uma banda no comando de uma frontwoman?
(risos) Ah... tem as piadinhas né? Aquela coisa de fazer show e alguém gritar aqueles elogios que só quem é mulher escuta e etc (risos). Porém, a galera dá uma força tremenda, a receptividade é tão boa que chega a ser muito recompensador todo nosso trabalho e todas as dificuldades que passamos (afinal, só quem é do underground sabe o que é ter banda e manter-se firme!).
Nunca ouvimos coisas desmerecendo nosso trabalho; muito pelo contrário!
A galera chega pra elogiar, pra dizer que curte o que fazemos e que quer logo nosso EP! Isso dá um gás nas composições que você nem faz idéia!
Vamos longe pois estamos trabalhando com muito afinco pra mostrarmos nossa arte pro mundo. Mas não só isso, levaremos pra onde formos todo esse apoio que o público nos dá!
OPDM - Fale um pouco sobre cada um de vocês.
Então, (risos), falar de cada um é uma tarefa difícil! Mas, vamos lá. Resumidamente, é mais ou menos isso: O Airton é o cara centrado que vai dando os toques pra arrumar os arranjos e etc; O Denner é o cara que pega essas infos e vai jogando nos riffs para criação das músicas. Também é um dos caras que pega no pé pra criação das melodias; O Raziel é o baterista que não vê só a sua parte (estudo de bateria), mas ajuda e dá os pitacos para melhor construírmos as músicas, deixá-las mais coerentes. Eu (Jennifer) fico cuidando da parte da organização da casa (merchandising, contato com casas/produtoras, gerenciamento das atividades). Também faço as letras e participo da criação dos arranjos. Temos um novo integrante agora (Caio - baixista), e ele está nos ajudando a melhorar o que já foi criado e também participa das coisas novas que estamos fazendo. Porém, por mais que cada um tenha uma parte funcional importantíssima para o andamento da Sentenced Soil, olhamos pra mesma direção e damos nosso sangue pra fazer disso algo grande e verdadeiro!
Nossa meta é conseguir instigar as pessoas à ouvirem nosso som, conseguirmos tocá-las com a nossa música! E claro, ajudarmos na cena, fortalecer o cenário que as bandas já estão ajudando a criar dignamente! Ainda há muito pra fazer, mas vamos chegar lá, afinal, "o milagre não vem até você" (trecho de uma música do Project 46 - Se Quiser).
OPDM - Como funciona o processo de produção da banda? Normalmente de quem são as ideias para as composições?
Olha, isso depende muito. Às vezes numa jam já rola metade de uma música, às vezes vem a letra primeiro e depois rola a melodia, isso depende.
A parte instrumental fica a cargo dos meninos, eu contribuo mais com as letras.
OPDM - Quais são os planos futuros da banda?
Expandir, expandir, expandir! (risos) Ah, estamos correndo atrás de patrocínio, parcerias, etc. O processo de gravação do nosso Ep "Bitter Lands" está num ritmo bacana, então acreditamos que por volta de Março/2016 já teremos as músicas prontas pra divulgação. E claro, queremos fazer shows por aí, levar nossa música pra esse Brasil (e fora dele também, por quê não?), fazer a galera banguear e agitar conosco!
OPDM - Como contratar a banda para shows?
Pode ser pela page da banda (https://www.facebook. com/SentencedSoilBand), perfil da banda (https://www.facebook.com/ sentencedsoil) ou por e-mail (jennydoomed@gmail.com ou sente ncedsoiloficial@gmail.com).
Eu vivo com esses e-mails abertos no celular, então assim que as pessoas mandam as mensagens eu respondo na hora.
OPDM - Suas considerações finais.
Bom, queria aproveitar mais uma vez para agradecer essa chance de mostrar um pouco do que a Sentenced Soil é. Estamos na batalha do Underground e tivemos experiências únicas. A cena está aí, é preciso união da galera e que as pessoas não se intimidem de ir em shows de bandas autorais. Apoiem, comprem os cds, camisetas, acompanhem o trabalho das bandas pelas mídias digitais! Da galera que nos acompanha temos só que agradecer, a reciprocidade é muito bacana! Desde o começo sempre deram o maior apoio, e agora as pessoas sempre perguntam sobre o Ep e etc!!
MUITO OBRIGADA!!!
E tem mais coisas vindo por aí, as novidades sempre são postadas nas nossas mídias, logo logo tem coisa por lá!
Mais uma vez obrigada, e estamos juntos no corre! "
Eu que agradeço a sua disponibilidade de estar conversando e contando um pouco sobre seu trabalho aqui no Portal. Amigos, esse foi o Sentenced Soil, espero que curtam a matéria e o som deles que está ai abaixo, enjoy!! Até a próxima \,,/