Shaman: "temos o objetivo de fazer o Metal crescer"
Aproveitando o ensaio realizado nesta sexta-feira (03/09) no estúdio Fusão VM&T, o site Rock Way conversou com a banda SHAMAN sobre o novo lançamento “ORIGINS” e muito mais.
Como foi o processo de composição das músicas do ‘Origins’?
Ricardo Confessori: O “Origins” foi produzido em quase 2 anos. Começamos a gravar em 2008, exatamente no final de 2008, com a intenção de fazer um EP de 4 músicas inéditas: a “No Mind”, a “Blind Messiah”…
Thiago Bianchi: Não,… a “Finally Home”, “No Mind”, depois a “Blind Messiah”…
Ricardo Confessori: Primeiro, a música “No Mind” sairia como bonus no relançamento do “Immortal”, mas acabou não entrando no relançamento que tem uma capa especial. Em 2008 ela já estava pronta, do jeito que é hoje… Em 2009, gravamos mais três músicas e em 2010 fizemos mais 4 para fechar o CD.
Thiago Bianchi: O legal desse disco é que a gente teve a oportunidade de se reinventar. Cada vez que ouvíamos o CD, tínhamos tempo de saturar as músicas no ouvido e aprimorar o trabalho todo.
Ricardo Confessori: O que facilitou é que trabalhamos em nossos próprios estúdios, a maioria foi feita aqui no Fusão VM&T. Podíamos gravar uma música e amadurecê-la até fecharmos o CD. Dar tempo de amadurecer a música, ao invés de fazer tudo em 3 ou 4 meses, gravar e depois só se dar conta da obra inteira 6 meses depois do lançamento. Um dos motivos do CD estar tão legal e até superior aos anteriores.
O SHAMAN teve uma total reformulação onde só permaneceu o Ricardo como integrante original. Após esse período, a banda se firmou novamente no cenário mundial e recebe inúmeros elogios de seus recentes trabalhos. Vocês (Thiago, Léo e Quesada), imaginavam que a aceitação seria tão rápida e que o SHAMAN conseguiria manter a mesma força de outros tempos ? Conte-nos sobre este desafio…
Thiago Bianchi: Eu não sou o cara que fica esperando as coisas acontecerem, por ser muito ansioso. Eu prefiro batalhar e pronto. Assim, o resultado passa a ser mais natural e menos “esperado”, pela simples equação de ser uma conseqüência do próprio trabalho.
Fico feliz com essa pergunta, porque eu não paro para pensar no que está certo ou errado… a gente simplesmente trabalha com o objetivo de fazer o metal crescer, que as nossas bandas sejam melhores, angariando novos fãs, fazendo com que as pessoas que não entendem o metal passem a entender e logo, o apreciar.
Trabalhamos as músicas para chamarem mais atenção. Acho que isso está acontecendo, o Metal está voltando a crescer. Enquanto tiverem pessoas boas fazendo boas músicas no Brasil, teremos espaço para todo mundo. Enquanto os “medalhões” batalharem pra cena crescer, vão aparecer novos talentos e o Brasil é um celeiro de músicos e todo mundo sabe disso.
Fonte: www.rockway.com.br
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