terça-feira, 11 de novembro de 2014

ROCHA - Originalidade e peso no Underground carioca

Já faz algum tempo que O Portal Death Mask decidiu se tornar um canal de divulgação de bandas underground. É fato que sempre vemos por aqui bandas de metal e suas variações, mas isso não quer dizer que tratamos apenas desse estilo. Para nós o que importa é o PESO que a banda nos apresenta. E dessa vez não poderia ser diferente.
Venho apresentar-lhes a banda Rocha.



O Rocha surgiu no final de 2011 quando Luis Maia (ex-Soul Steelers) e Igor Tavares (ex-Soul Steelers e atual Black Vulture) decidiram se desvincular do gênero metal e hardcore para formar uma banda cuja proposta era fazer um som pesado sem se comprometer com estilos definidos. Os dois levaram a proposta ao vocalista Rafael Silva (Black Vulture) e assim foi formado o Rocha. 

Segundo opinião do Rocha, biografias de bandas desconhecidas só são interessantes para os próprios integrantes. Todo mundo se descreve como indescritível (aquela velha ladainha “preferimos não nos prender a rótulos”) ou alguém que vai revolucionar (ou já está revolucionando) a cena musical. Esse não é o caso do Rocha. "Somos uma banda de rock pesado para caralho do Rio de Janeiro que canta tudo em português. É isso. Não parece muito complicado, mas às vezes fica." - Luis Maia, Guitarra e vocal.

Em 2012 a banda lança seu primeiro trabalho totalmente autoral intitulado “É” que foi totalmente gravado e produzido pela banda, em home studio. O lançamento recebeu críticas positivas dos veículos que se prestaram a ouvir o trabalho na época. Faixas como “Cão Preto”, “Penha” e “Boba Fett” recebem atenção imediata pelo instrumental inclassificável e letras totalmente diretas e sem analogias. A versão do Rocha para “Vida Bandida” do MC Smith fecha o álbum e escandaliza o underground na época por se tratar de um funk baseado na vida de um conhecido criminoso. Infelizmente a canção posteriormente teve de ser removida da discografia da banda por medida preventiva contra acusações infundadas de associação a facções criminosas. 




O álbum posterior ao "É", chamado “Quebra Mundo”, também totalmente gravado e produzido pelo Rocha, foi lançado no final de 2013 e abre ainda mais portas para o Rocha no underground do subúrbio carioca. Faixas como “Filosofia”, “Quebra Mundo” e a controversa “Autoridade” tratam de temas como a vida no violento subúrbio carioca, liberdade de expressão e violência policial.





Recentemente, em Setembro de 2014, o vocalista Rafael Silva decide se afastar do Rocha. A banda, que já estava em meio ao processo de pré-produção de um novo trabalho, procurou por alguns substitutos e decidiu finalmente alterar sua formação para um trio com Luis Maia assumindo o vocal.
Atualmente o Rocha trabalha na gravação de seu novo álbum chamado “Bota contra nessa porra”, que
será lançado em Dezembro de 2014.

Rocha é:
Luis Maia - Guitarra e Vocal
Fernando Borges - Baixo
Igor Tavares - Bateria









Conheça mais sobre o Rocha nos links:
Página do Rocha no facebook: 
https://www.facebook.com/rochanacidade?fref=ts
SoundCloud:  https://soundcloud.com/banda-rocha 

Fotos: Bruno Scramgnon 
www.facebook.com/brunoscramgnon


terça-feira, 28 de outubro de 2014

Peso e agressividade: Cynthia Tsai

Hoje falaremos sobre uma respeitada baterista da cena Metal Carioca! Com vocês, Cynthia Tsai





Peso, agressividade, talento. É assim que gosto de descrever essa musicista já bem conhecida por muitos justamente pelos adjetivos acima.
Cynthia Tsai iniciou sua carreira musical aos 7 anos quando pediu um violão de presente para seus pais. Após algumas aulas, desistiu das cordas e nos próximos 3 anos  fez aulas de teclado, começando assim sua experiência musical. Tocou então em festas e apresentações escolares. Aos 12 anos de idade, resolveu inovar. Começou a estudar bateria.
Apesar de aprender inúmeros estilos musicais, sua preferência pelo Rock sempre falou mais alto. Entrou então para sua primeira banda, chamada Suíte P!, de repertório amplo, indo desde Roberto Carlos até Raimundos, mas sempre com a pegada característica do Rock n' roll. A partir daí, sua experiência só cresceu: tocou em festivais e eventos comemorativos como banda contratada.
Em 2002, se torna a mais nova integrante da banda feminina Trinnity, uma das primeiras bandas de Gothic Metal do Rio de Janeiro, composta apenas por mulheres e que ficou bastante conhecida na cena underground não só do Rio de Janeiro, assim como São Paulo, Porto Alegre, Portugal, Argentina. Após a gravação de sua primeira demo The Reflex Of Emptiness, a banda teve a oportunidade de registrar seu trabalho na coletânea “Valhalla Demo Section”, distribuída pela revista Valhalla, uma das mais conhecidas dentro do cenário metal.

Com esta banda fez vários shows pelos quatro cantos do Brasil, aprimorando cada vez mais sua técnica e experiência de palco. Encerrou sua participação na banda em meados de 2007.

Em 2005, ainda em paralelo com a banda Trinnity, surge o convite para tocar na banda Scatha – banda de Thrash metal, composta apenas por mulheres – onde procurou transmitir na bateria muito mais peso e agressividade. Com a banda Scatha já tocou desde pequenos palcos no Rio de Janeiro, até grandes palcos fora do estado, ao lado de grandes bandas como Matanza, Korzus, Scars, Torture Squad, Hirax e Rage. A banda anunciou um hiato esse ano. Esperamos que seja breve.


Atualmente, Cynthia faz parte da banda AfterAll, que abrange vários estilos musicais, tais como grunge, metal, rock, anos 80/90, e POP a qual os integrantes são de grande participação no cenário musical carioca. 

Cynthia Tsai tem como marca registrada sua pegada agressiva, técnica, flexibilidade, presença de palco e simpatia com os fãs. Isso é apenas a prova de que talento e simplicidade unidos são a receita de um músico bem sucedido.







Links do youtube:

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Revelação do Heavy Metal feminino: Melyra

ENTREVISTA MELYRA






Olá amigos bangers! Hoje iremos bater um papo super agradável e conhecer um pouco mais sobre a banda que vem sendo a revelação do Heavy Metal no Rio de Janeiro, conheçam a Melyra!

OPortalDeathMask - Contem para nós um pouquinho sobre a banda, quem deu início ás atividades da banda e quando foi? 

 A banda teve início efetivo em 2012. Basicamente, nos encontramos via redes sociais e/ou por já termos nos conhecido de outros projetos. A base inicial da banda já contava com a Ana, Fe, Nena e Mari.

OPortalDeathMask - Vocês fazem a tributo á clássicos do Rock e atualmente estão com seu trabalho autoral. Está sendo fácil a aceitação do público com esse lançamento?

 A Aceitação está excelente! Temos ouvido muitos elogios desde que começamos a apresentar nosso som autoral e a expectativa para o lançamento do nosso EP é muito grande por parte de todos.

OPortalDeathMask - Desde o início, ainda se mantém a mesma formação, ou já houve troca de integrantes?

Houve 2 trocas de guitarrista. A base inicial (Ana, Fe, Nena e Mari) se manteve até hoje. Em março desse ano a Maf se juntou a Melyra pra fechar de vez a formação da banda.

OPortalDeathMask - Como surgiu a idéia de uma banda totalmente feminina? Foi influência de alguma outra banda ou algo particular de vocês?

Todas nós queríamos ou já tínhamos sido parte de uma banda feminina. Achamos essa formação interessante, mostrando que as mulheres também sabem e podem fazer música boa e pesada.


OPortalDeathMask - Qual é a resposta do público em relação a uma banda feminina?

Primeiramente, uma banda feminina aguça a curiosidade! Quando os caras veem que nós sabemos tocar e nosso som tem identidade e muita alma, a resposta é sempre muito positiva! 


OPortalDeathMask - Como você se sente em relação ao comportamento do público em seus shows?

Já ouvimos algumas besteiras no palco (quem nunca né!) mas é uma minoria. A grande maioria da galera nos respeita e curte bastante nossos shows.


OPortalDeathMask - Uma mulher no Rock facilmente se torna sex symbol. É fácil lidar com isso? Vocês já passaram por alguma situação constrangedora por esse motivo?

Acho sex symbol meio forte pra nós (risos!). Algumas de nós lidam com mais facilidade que outras com essa questão de assédio, mas, em geral, é bem tranquilo. Somos respeitadas pela grande maioria dos caras que nos aborda depois de shows. Teve um show em particular, que tinham um pequeno grupo de meninos na primeira fila berrando alguns adjetivos de cunho sexual desde a passagem de som. Foi meio chato, mas depois das primeiras músicas eles passaram a curtir o show normalmente e no final vieram elogiar a música.


OPortalDeathMask - Falem um pouco sobre cada uma de vocês.

Somos todas pessoas normais, trabalhamos e encaramos a correria que é ter uma banda! 
A Mari é a nossa vocal! Sagitariana, gosta de ouvir metal, hard rock, rock n’ roll e MPB.
A Fe, nossa guitarrista, pisciana, curte metal, hard, blues e qualquer coisa com uma guitarra bem tocada!
A Nena, nossa baixista, aquariana, ouve rock, metal, etc.
A Maf, também guitarrista, é escorpiana. Curte metal, rock n’ roll, hard rock.
A Ana, nossa batera, também aquariana, gosta de ouvir stoner, rock n’ roll anos 70 e caiu de paraquedas (muito bem por sinal!) numa banda de metal!


OPortalDeathMask - Falem sobre suas influências musicais. 

Temos muitas influencias musicais diferentes! Cada uma de nós vem de uma escola e isso enriquece muito nosso som. Vejo como influencias principais da Melyra bandas de metal tradicional, como Black Sabbath, Iron Maiden e Judas Priest, além de bandas femininas como Crucified Barbara.


OPortalDeathMask - Para a banda, houve um show mais significativo? Onde aconteceu?

Temos alguns shows especiais sim! O nosso primeiro, no Rio Rock & Blues, casa onde faremos o lançamento do nosso EP e o último no Solstício Som em Petrópolis que foi incrível.  

OPortalDeathMask - Toda banda sempre tem aquela pessoa especial que ajuda, socorre, arruma, carrega, enfim. A Melyra tem um anjo da guarda desse tipo? 

Temos! Desde a produção do nosso EP contamos com o suporte do Celo Oliveira, que tem sido nosso anjo da guarda!


OPortalDeathMask - Quais são os planos futuros da banda?

Lançar nosso EP (19/11 no Rio Rock & Blues - Lapa) e fazer o nosso som chegar o mais longe que pudermos! Queremos fazer o máximo de shows no máximo de cidades diferentes que conseguirmos alcançar!


OPortalDeathMask - Vocês estão em turnê? Informem quais são os próximos shows para que nossos leitores possam acompanhar o trabalho da banda.

19 de outubro - São Gonçalo do Rock
25 de outubro - Rio Bonito
19 de novembro - Rio Rock & Blues (lançamento do EP)
23 de novembro - Calabouço
28 de novembro - Nova Iguaçu

Maiores informações no nosso site (www.melyra.com) e na nossa página do Facebook!


OPortalDeathMask - Como contratar a banda para shows?

Entrando em contato conosco pela nossa página no facebook ou pelo email melyra.band@gmail.com.


OPortalDeathMask - Considerações finais:

Gostaríamos de agradecer muito pelo espaço e por essa entrevista! Esperamos encontrar todos nos nossos próximos shows! Fiquem ligados no nosso site e na nossa página e acompanhem todas as novidades da banda!


Bem galera, O Portal Death Mask e o blog Mulheres no Metal Brasileiro agradecem a participação de vocês, desejamos sucesso nessa caminhada!! 

Ficamos por aqui, com mais uma matéria inédita para você, amigo banger. Enjoy!





quarta-feira, 10 de setembro de 2014

TEQUILA HONEY - Revelação do Hard Rock de BH



O blog O Portal Death Mask em parceria com o blog Mulheres no Metal Brasileiro entrevista Cynthia Honey, vocalista da banda TEQUILA HONEY

Olá galera da banda Tequila Honey! Primeiramente, é um prazer conversar com vocês.

- OPortalDeathMask - Contem para nós um pouquinho sobre a TH, quem deu início ás
atividades da banda e quando foi?

O Tequila Honey começou como uma ideia de bar. Foi quando decidimos juntos que gostamos de Hard Rock e precisávamos criar a banda que fizesse, no palco, todas aquelas coisas que fazemos à noite, nos pubs. Decidimos trazer mais pessoas para curtir a noite com a gente, mais sexo, mais bebidas e mais insanidades, sem medidas. E para completar a noite, nada melhor do que Tequila.

- OPortalDeathMask - Vocês fazem a linha Hard Rock. Como é levantar a bandeira da
música autoral em um estilo em que, no Brasil, praticamente só existem bandas
tributo?

Na verdade, o que vemos é um cenário cheio de bandas autorais. Em Belo Horizonte, há uma diversidade muito grande de novas criações, de todos os estilos. Entretanto, o mercado fonográfico se tornou extremamente complexo, para obter um retorno financeiro rápido, os músicos e bandas recorrem à divulgação de trabalhos já conhecidos. Esses são os trabalhos criados há 40 anos atrás pelo AC/DC, Iron Maiden ou Metallica, mas nenhuma dessas bandas chegou ao topo da noite para o dia. A relevância dessas bandas foi conquistada com o tempo e muito esforço. Sabemos da dificuldade em existir no mercado atual e do tempo e esforços necessários, mas o Tequila Honey vale muito a pena... and it’s a long way to the top if we wanna rock n roll.

- OPortalDeathMask - Qual é a resposta do público em relação a uma banda no comando
de uma frontwoman?

Como front, meu papel é instigar o público a ser parte daquilo que estamos dispostos a fazer. Estar nessa posição é buscar na energia e no instinto de cada um, a razão para que eles aproveitem cada música como um momento único. Ser uma frontwoman, nesse caso, permite buscar na sensualidade e na personalidade forte, protagonista feminina, as formas de fazê-lo. O público responde a isso como integrantes da mesma banda e da mesma noite em que estamos. Isso é perfeito, exatamente o que buscamos como Tequila Honey.

- OPortalDeathMask - Fale um pouco sobre cada um de vocês.

O Tequila Honey é uma banda com uma composição de quatro personalidades muito distintas, mas que ao mesmo tempo compõem a unidade necessária para uma sonoridade nova. Reconhecemos os pontos fortes de cada um e procuramos ressaltá-los. Esses pontos fortes vão desde a relação musical à personalidade. O estilo country do Leandro, a atitude hard rock do De Paiva, a musicalidade do Robert e a minha postura irreverente no palco e nas músicas, meio estilo ‘Crazy Bitch’ fazem o que somos.

- OPortalDeathMask - Como foi o processo de produção do single e do videoclip
"Feel Alright" e como este trabalho está repercutindo?

“Feel Alright” apresentou nosso trabalho ao público. Para esse primeiro trabalho, pensamos em mostrar o que a banda está disposta a fazer, um Hard Rock com as letras sobre diversão, sexo e rock n roll e a experiência de diversão e festa que acontece quando estamos juntos. Uma estação de trem abandonada foi o local perfeito para colocar em imagens a ideia de acordar sem lugar para ir e sem saber como chegamos lá.
Estamos vendo ótimos resultados sobre o que fizemos. Nossa fanpage no facebook está em quase 1000 curtidas e, no Youtube, logo chegaremos a 6 mil visualizações com a primeira música da banda, em menos de 4 meses. Esses são apenas os números do que conseguimos, não temos como mensurar os diversos elogios e comentários positivos, que cada vez no impulsionam a produzir mais.

- OPortalDeathMask - Quais são os planos futuros da banda?

Em 2014, estamos dedicados a apresentar a banda e desenvolver novas composições. No próximo ano será o momento que iremos aos palcos e dividiremos a noite com o público.

- OPortalDeathMask - Como contratar a banda para shows?

Para entrar em contato com o Tequila Honey: tequila@tequilahoney.com

- OPortalDeathMask - Considerações finais

Agradecemos o convite do Mulheres no Metal Brasileiro e O Portal Death Mask para participar do site e dividir, com vocês, um pouco do Tequila Honey e daquilo que queremos passar em nossas músicas.

Bem amigos, terminamos aqui mais uma conversa agradabilíssima, dessa vez com a banda Tequila Honey de Belo Horizonte direto para o Blog Mulheres no Metal Brasileiro e O Portal Death Mask. Para mais informações sobre a banda, acessem os links:

www.facebook.com/tequilahoneycrew
www.instagram.com/tequilahoney




domingo, 3 de agosto de 2014

Entrevista com a banda Violation Cold - Gothic Metal Carioca




Olá pessoal, sou Vivi Alves e venho apresentar a vocês a Violation Cold. É uma banda Carioca de Gothic Metal, mais precisamente da Baixada Fluminense, que é palco de ótimas bandas. Iniciada em 2013, a recém formada banda já é bem conhecida nas redondezas por tocar justamente os covers que nenhuma banda se atreve. Vamos conhecer um pouco mais dessa galera?

OPortalDeathMask – Olá Violation Cold. Conte-nos um pouco sobre a história da banda e como tudo começou?

Lucas(guitarra) – Tudo começou quando Pablo(baterista) e eu tivemos a ideia de formar uma banda, mas ainda não tínhamos integrantes suficientes. Nós doi s fazíamos apresentações no colégio com o sonho de fazer algo maior. Então falei com o meu irmão sobre a banda e ele topou cantar conosco, depois chamei um amigo, João Victor (ex-membro) para tocar guitarra. Após isso, Pablo aceitou tocar bateria. Basicamente essa foi a formação original com a qual fizemos a nossa primeira apresentação como “Violation Cold”.
Pablo(bateria) – Logo após esse primeiro show, recebemos outros convites para tocar em vários eventos. Pouco tempo depois nós conhecemos o Robson, nosso baixista. E assim fomos seguindo. Tempos depois convidamos nossa amiga, Erika para fazer alguns vocais conosco e com isso ela aceitou o convite pra ficar de vez. O tempo foi passando e João Victor nos deixou, logo recrutamos Deivid para assumir a guitarra e convidamos também Rute pra tocar teclado.
Hamilton(vocal) – Começamos tudo de uma forma bem rápida, quando nos demos conta, a banda já estava formada e os convites aparecendo. No começo, a Violation Cold prestava tributo à duas bandas que de certa forma nos identificávamos, que são H.I.M e Libra. O bacana de tudo é que não são bandas com uma legião de fãs na nossa cidade, mas mesmo assim sentíamos prazer no que fazíamos. Acho até que demos uma alavancada nos nossos ídolos por aqui, já que são pouco conhecidos.
Erika(vocal) – Tudo começou para mim quando comecei a namorar o ex-guitarrista da Violation. Hamilton (vocal) me ouviu cantar e decidiu me convidar para fazer parte da banda.

OPortalDeathMask - A escolha do estilo, ficou por conta de quem e por qual motivo?

Lucas – Na verdade não sei ao certo como se deu essa escolha, quando fomos perceber já estávamos envolvidos completamente pelo Gothic Metal.
Pablo – Quando fazíamos tributo ao H.I.M e Libra, queríamos também tocar outras músicas, talvez mais pesadas, mas sem desviar muito da vibe original. Começamos a ouvir e tocar músicas do Paradise Lost, Theatre Of Tragedy e outras bandas da mesma linha.
Hamilton – Queríamos músicas mais pesadas no nosso repertório, e sempre fui um grande fã do estilo. Ouvindo Paradise Lost, tive a ideia de dar um novo direcionamento para a banda, algo que ao mesmo tempo soasse melancólico e viceral. Quando começamos a compor resolvemos usar todos os elementos que tínhamos na nossa mão, quando nos demos conta, nós soávamos Gothic Metal.

OPortalDeathMask - Durante os shows, como a banda é recebida pelo público?

Lucas – Aqui no Rio bandas de Gothic Metal não desfrutam de grande popularidade, mas ainda assim algumas pessoas vão aos festivais só pra nos prestigiar e isso é bom.
Pablo – Algumas pessoas cantam, outras dançam e algumas apenas bebem. (Risos)
Hamilton – Na maioria das vezes tocamos em festivais com bandas de diferentes estilos, o legal é que temos a oportunidade de mostrar o Gothic Metal para as pessoas que não conhecem. Como disse o Lucas, algumas pessoas vão apenas pra nos ver, eu gosto disso...e como disse o Pablo, quem não curte, leva numa boa.
Robson(baixo) – O público alvo nos aceitou bem. Só críticas boas.

OPortalDeathMask - Vocês sentem algum tipo de preconceito pelo fato de tocarem Gothic  Metal em um Estado em que outros estilos estão em alta?

Lucas – Não. Para mim sempre foi um prazer e um divertimento mostrar o Gothic  Metal para as pessoas que não conhecem.
Pablo – Não. O bom disso tudo é que não há muitas bandas do estilo por aqui, logo soamos “originais”, diferente de outras bandas.
Hamilton – Muito pelo contrário, algumas pessoas até nos convidam para os festivais justamente por tocarmos Gothic Metal. Estando rodeados por bandas de Metal em suas mais variadas vertentes, não nos acanhamos. O Metal é democrático, tem pra todo mundo.

OPortalDeathMask - A Violation Cold iniciou o processo de composição autoral e já está às vésperas de gravar sua primeira Demo. Como se sentem com isso e qual a expectativa pós lançamento?

Lucas – Eu me sinto feliz em poder mostrar os nossos sentimentos traduzidos em forma de música. Espero que possamos fazer com que as pessoas entendam o Gothic Metal feito da nossa forma e com isso se quebrem todos os estereótipos que envolvem o estilo. Com esse lançamento também quero que as pessoas fiquem curiosas sobre os nossos trabalhos futuros.
Pablo -  Estou feliz em poder divulgar o nosso trabalho e com isso ganhar reconhecimento. Quero que a nossa música faça sucesso para termos a oportunidade de tocar em eventos maiores.
Hamilton – Eu fico alegre em compartilhar com todos a nossa visão sobre a vida, sinto que um sonho está se realizando. Espero que todos os amantes do bom e velho Metal possam se deleitar com o nosso trabalho, estamos dando o nosso melhor.
Robson - Estou nervoso... Espero que as pessoas gostem.
Erika - Me sinto muito feliz com esse momento pois todos os integrantes batalharam muito para isso.

OPortalDeathMask - Conte-nos uma curiosidade sobre a banda.

Lucas – Nossa escola é o Symphonic Metal, todos amam!
Hamilton – Na nossa primeira apresentação, tocamos bêbados de tanto nervosismo. Sem contar que a galera pensa que Erika e eu somos namorados. (Risos)
Robson – Nossos primeiros ensaios aconteciam no colégio dos meninos.

OPortalDeathMask - Finalizando, falem um pouco sobre os prós e contras de ser uma banda totalmente independente.

Lucas – O legal é que temos a oportunidade de fazer o nosso som da nossa forma. O ruim é a falta de estrutura e dinheiro para divulgar e impulsionar o nosso trabalho, mas já aprendemos a conviver com esses problemas.Deivid(guitarra) - Temos liberdade para criar e fazer as coisas do nosso jeito, mas a falta de investimento e apoio para fazer as coisas acontecerem atrapalha um pouco, tipo fazer o som chegar á grande mídia. Ainda assim é possível crescer na cena. Rute(teclados) - A banda sendo independente pode produzir e ter liberdade da forma que ela quiser. A parte ruim é a falta de estrutura que pode ocorrer algumas vezes.

OPortalDeathMask - Bem pessoal, isso foi tudo. Foi ótimo falar com vocês e conhecer melhor a história de cada um e Violation Cold como um todo. Digam para nós suas considerações finais, agradecimentos, beijos... enfim.

Rute - Agradeço aos integrantes da banda, que são meus amigos e estão me ajudando muito. Também aos meus professores e as pessoas que me apoiam, mesmo não ajudando diretamente como faz meu pai.
Hamilton - Como frontman, em nome de toda a banda eu gostaria de agradecer ao Junior Ace e a página Mulheres no Metal Brasileiro por nos ter concedido essa oportunidade e agradecer também à nossa grande amiga Vivi Alves. Obrigado por tudo, esperamos voltar em brave!!

Bem amigos, assim me despeço da Violation Cold desejando toda sorte na caminhada e muito sucesso. Quem quiser conhecer um pouco mais da banda e ficar ligado nas novidades que estão por vir, é só curtir sua página no facebook, o link está logo abaixo. Até a próxima!!


Violation Cold - Página do Facebook

terça-feira, 1 de julho de 2014

Dixie Heaven - Heavy Metal feito com seriedade


A banda Carioca de Heavy Metal Dixie Heaven vem crescendo no cenário RJ e mostrando que o vocal feminino pode sim representar peso á frente de uma banda. Formada no final de 2011, começou apenas como um projeto de tributo ao trabalho de bandas como Black Sabbath, Ozzy, Iron Maiden e Dio para pequenos shows e eventos. Hoje, com seu primeiro EP entitulado No Pain No Gain e fazendo shows de divulgação do mesmo, a banda está trabalhando seu som autoral e conquistando muitos seguidores. 
Para maiores informações e contato com a banda, curtam sua página no Facebook - facebook.com/dixieheaven.dh
Site oficial dixieheaven.com.br
Soundcloud soundcloud.com/dixieheaven

Sepultura: Banda não irá parar de gravar álbuns

Parece que nem o Sepultura está livre de fofocas. Em entrevista ao site TotalRock Radio, Derrick Green comenta o fato de ter havido boatos de que o Sepultura não mais gravaria álbuns de estúdio e pior, ditos por seu antecessor, Max Cavalera:
‘Eu não sei de onde ele tirou essa. É absolutamente ridículo. Essa coisa toda é ridícula. Se as pessoas realmente quiserem saber o que está acontecendo, elas podem facilmente nos perguntar, e nunca chegamos a tal conclusão. Nós com certeza queremos outro álbum, com certeza. As pessoas precisam apenas questionar muitas das coisas que estão vendo, ou as pessoas que estão falando. Há muita conversa e pouca música. Para nós, é tocar o tempo todo – muitos, muitos lugares diferentes – e tentamos fazer tudo o que podemos com nossa música e mostrar isso no palco. Não ficar tanto na mídia falando dos outros e outras bandas e coisa do tipo. Eu passei dessa fase no ensino médio – faz muito tempo – e não fazia isso nem quanto estava no colegial. Então, pra mim, é muito ridículo. Chega cara a cara e fala com a gente, porra. Se não for assim, é conversa fiada… O que acaba ficando frustrante é explicar a mesma coisa uma vez atrás da outra, mas, digo novamente, muita coisa simplesmente não é verdade. Eu acho que as pessoas amam interpretar a papéis. Como eu disse, eu me foco na música. As pessoas adoram novelas. Nós não [risos]. Como eu disse, amamos tocar e eu acho que você consegue ver mesmo isso com a energia em cima do palco e da força do último disco e dos discos antes dele. E eu acho que é onde fazemos a maior parte de nossas declarações e nos mantemos fiéis ao que acreditamos.’

segunda-feira, 24 de março de 2014

Gwar: Vocalista é encontrado morto

O agente do GWAR, Jack Flanagan, soltou o seguinte pronunciamento:



“É com tristeza no meu coração que eu confirmo que meu querido amigo Dave Brockie, artista, músico e vocalista do GWAR, faleceu aproximadamente às 6:50 da tarde de 23 de março de 2014. Seu corpo foi encontrado por seu companheiro de banda, em sua casa em Richmond, Virginia. As autoridades da cidade
confirmaram sua morte e seus parentes próximos foram notificados. Uma autópsia completa será feita. Ele tinha 50 anos. Nasceu em 30 de agosto de 1963.”
“Nosso foco principal agora é cuidar de seus companheiros de banda e de sua família.”
“Mais informações sobre sua morte vão ser reveladas assim que detalhes forem confirmados.”

A porta-voz da polícia de Richmond, Dionne Waugh, disse em um pronunciamento:
“Aproximadamente às 6:53 da noite do domingo, a Polícia de Richmond, foi chamada à uma residência no 4800 West Seminary Avenue para atender a um casa de falecimento. Quando os oficiais chegaram, eles descobriram David M. Brockie,  50 , morto dentro de sua casa. Os detetives não suspeitam de crime até o
momento e o escritório de exame médico vai determinar ainda a causa da morte.”

Brockie não é o primeiro membro do GWAR a morrer ainda jovem. O guitarrista Cory Smoot que interpretava Flattus Maximus por mais de 10 anos, foi achado morto no ônibus de turnê do grupo em 2011. Ele tinha 34 anos e faleceu de ataque cardíaco.
O último álbum do grupo, “Battle Maximus”, vendeu cerca de 3.500 cópias nos Estados Unidos em sua primeira semana de lançamento, estreando na 109º posição da Billboard 200.

Fonte: Whiplash

sexta-feira, 21 de março de 2014

Opeth: 25 anos de banda e um livro em comemoração


Em 2015 a banda sueca Opeth vai completar 25 anos de carreira e para celebrar a  data o grupo prepara um livro onde pretende contar dos os detalhes deste primeiro quarto de século de existência. Os fãs da banda poderão contribuir efetivamente com o livro enviando material para a editora.

O livro será lançado pela Rocket 88 e será escrito pelos próprios integrantes atuais do grupo. A obra trará entrevistas com ex-membros, produtores, empresários e outras pessoas que estiveram próximas ao Opeth nesse período.
Também serão incluídas diversas fotografias, reproduções de pôsteres, ingressos e outros itens.

A editora Rocket 88 está convocando os fãs a entrarem em contato para informar se têm algum material visual interessante ou raro sobre a banda. Os fãs que tiverem fotos, cartazes de shows e outros itens podem escrever para o endereço info@opethbook.com explicando qual é o material.

Após este primeiro contato, a editora dará o retorno se aquele item é interessante para entrar no livro. Mas não é necessário enviar nenhum arquivo no primeiro e-mail.

Fonte: Rock online

Mayhem: Novo single “Psywar”




O novo álbum do Mayhem se chama “Esoteric Warfare” e vai ser lançado no dia 23 de maio. O disco chega à lojas em vários formatos, incluindo uma edição limitada em vinil. O single “Psywar” já é conhecido, e tem um vídeo com letra disponível. “Esoteric Warfare” sucede “Ordo Ad Chao”, lançado 
em 2007. 


Fonte: Rock em Geral