A banda paulistana
Hatematter, traz uma sonoridade bem coesa, apresentando um Power
Death Metal. Fundada em 2007, trazem
ao público seu álbum de estréia intitulado “Douctrines”, logo em
seguida lançaram também seu primeiro vídeo clipe “No
Conscience”. A banda começa a atingir seus objetivos no cenário
independente e em 2014 lançam o seu segundo trabalho também
gravado no Norcal Studios (SP) e com produção de Brendan Duffey,
baseado na obra de ficção científica de Isaac Asimov, tendo o
primeiro single "The Plan" lançado no começo de 2015,
mostrando uma banda naturalmente amadurecida. Com uma nova formação
a banda segue turnê, contando agora com os músicos Luiz Artur
(vocal), André Martins (baixo), Gustavo Polidori (guitarra), André
Buck (guitarra) Lucas Emídio (bateria).
Confiram a entrevista
que a galera do Hatematter proporcionou ao Death Mask!!
Fotografia by Caike Scheffer
OPDM - Luiz como está sendo para
você fazer parte desta nova formação do Hatematter, já que a
banda passou por várias formações ao longo da carreira?
Luiz Artur
(vocalista) - Em
julho vai fazer um ano que entrei no Hatematter e posso dizer que
esta é a banda que eu mais tive prazer em fazer parte até
hoje! Toco metal há 25 anos e nunca (em minha carreira)
participei de uma banda em que os integrantes fizessem tanto pelo
projeto! O bom é que esta dedicação toda, reflete muito bem
no trabalho da banda. Este “time” se diverte muito tocando e
isso, é essencial para que tudo role numa boa! Não conheci outras formações
do Hatematter mas posso afirmar que esta formação está “redonda”,
pois todos se dão muito bem!
OPDM - Como tem sido a aceitação
do público com esse novo trabalho de estúdio? E quais são as
expectativas da banda com essa nova turnê?
Luiz Artur
(vocalista) - Os
shows tem sido bem intensos! É muito legal ver em nossos shows,
bangers mais “antigos” se divertindo junto do pessoal mais
novo. Percebemos que o material agrada muito a galera toda e a
recepção quanto ao material do Foundation tem sido muito positiva
por parte do público!
OPDM - Trabalhar com autoral no
Brasil é quase uma jogada de mestre, e vocês tem alcançado um
patamar bem legal no cenário independente, como você enxerga as
dificuldades não só do Hatematter mas como de outras bandas que
lutam por um espaço no cenário musical?
Luiz Artur
(vocalista) - Isso sempre foi bem difícil
em se tratando de “cena underground Brasileira”. Tanto que, é
muito comum ver bandas nascerem e “morrerem”, independente da
banda durar pouco ou muito tempo, tendo uma postura mais profissional
ou não enfim, muitas bandas vem e vão, a cena continua existindo e
inclusive de uns 15 anos pra cá, observo que o público acaba
reciclando. O que quero dizer é que boa
parte da cena (tanto bandas como público), acabam por motivo
diversos, mas sem sombra de dúvida as cobranças da vida (trabalho e
estudos) aliado a falta de verba (pra manter tanto banda quanto o
hobbie de ir à shows por exemplo) acaba fazendo isso tudo se
“perder”. Cada banda que persiste, é composta por
guerreiros, pois fazer isso no Brasil, é tarefa das mais difíceis!
OPDM - Vocês tem influências de
Carcass à Candlemass, como essas bandas de tão diferentes
sonoridades contribuem no som da banda?
Gustavo
Polidori (Guitarra) - A
verdade é que essas bandas fazem parte do “caráter musical que
cada membro adquiriu em sua própria experiencia individual. É
graças a isso que podemos inovar e nos manter dentro de uma proposta
muito característica e com múltiplos horizontes na sonoridade.
Fotografia by Leonardo Benacci
OPDM - Este segundo trabalho de estúdio
"Foundation", traz uma temática bem interessante,
abordando, o tema de ficção cientifica de Isaac Asimov, gostaria
que você falasse a respeito deste trabalho.
André
Martins (Baixo) - É sempre
legal abordar temas que fogem um pouco do nosso dia a dia e levam a
gente para um universo diferente. Em tempos tão conturbados
queríamos levar para o público algo que gostamos e que faz com que
nos sentíssemos bem, com isso a obra Fundação, de Isaac Asimov,
foi escolhida pela sua profundidade, qualidade e, principalmente, por
apresentar o Sci-Fi que tanto gostamos. E sempre é
interessante trabalhar em um álbum conceitual, desde o começo
precisamos nos preocupar com a coerência de tudo, desde as letras
até o último riff... temos uma história para contar. E ficamos
felizes em ver que o resultado final agradou tanto aos fãs de Metal
quanto de Sci-Fi!
OPDM - Gostaria de te agradecer
imensamente por essa entrevista, e que vocês pudesse deixar um
recado para os fãs da banda!
Luiz
Artur (vocalista) - É clichê, mas direi algo que
me faz muito sentido! A cena, é composta por bandas, casas de
shows, produtores. E pra isso tudo caminhar bem, depende do
público prestigiar material das bandas e shows locais. Por outro
lado, as bandas e produtores (num modo geral) precisam “acordar”
pra realidade de que, é necessário melhorar mais e mais pra poderem
se destacar. Não adianta levar tanto bandas quanto eventos,
no amadorismo pois isso faz tudo soar meia boca e o público não é
obrigado a aceitar qualquer coisa. Então galera, melhoremos mais
e mais e se possível, Uni-vos! Só assim o metal poderá um dia,
ter o devido reconhecimento no Brasil
Grande abraço pra todos
e Bia, muito obrigado pelo espaço e apoio!
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Overthrow
Esta matéria foi realizada pela colaboradora Bia Coutinho.
Bia Coutinho é uma desenhista, tatuadora e body piercing Carioca, de Duque de Caxias. Vocalista da banda Mysttica e ex vocalista da banda deCifra me, Bia Coutinho é frequentadora da cena Metal Carioca desde a sua adolescência.
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